tag:blogger.com,1999:blog-17349935.post114719382647620101..comments2024-01-13T20:44:46.483-03:00Comments on Ciência e idéias: Pesquisadores ou biopiratas?João Alexandrinohttp://www.blogger.com/profile/09107615690952752795noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-17349935.post-1149864091330950662006-06-09T11:41:00.000-03:002006-06-09T11:41:00.000-03:00Nice! Where you get this guestbook? I want the sam...Nice! Where you get this guestbook? I want the same script.. Awesome content. thankyou.<BR/><A HREF="http://3634.indexmachine.info/" REL="nofollow">»</A>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17349935.post-1149260404425271822006-06-02T12:00:00.000-03:002006-06-02T12:00:00.000-03:00Não se trata de defender liberdade irrestrita ao t...Não se trata de defender liberdade irrestrita ao trabalho do cientista, mas de encontrar, através do diálogo, o equilibrio entre medidas de controle que não prejudiquem o desenvolvimento científico do país. Não me oponho à existência de normas para a coleta ou à exploração do patrimônio genético. Elas devem existir, mas devem ser repensadas, flexibilizadas em alguns casos, para que se tornem compatíveis com a realidade ambiental brasileira e com uma ciência ágil e competitiva. Flexibilizá-las, não é sinônimo de ausência de fiscalização, que pode continuar a existir e ser ainda mais rigorosa. Não defendo em absoluto o desrespeito à lei, mas analiso criticamente seu impacto recente no país. A legislação atual que rege a pesquisa em biodiversidade não confere ao cientista a agilidade que a ciência precisa para se manter competitiva e promover o desenvolvimento científico e tecnológico da nação. Idéias, projetos científicos, e trabalhos de colaboração têm existência efêmera e dependem de um conjunto de oportunidades que não se repetem facilmente. O desenvolvimento da nação depende delas e cabe ao cientista aproveitá-las no momento exato. São estas oportunidades que precisam ser compreendidas e consideradas na legislação atual. <BR/><BR/>Miguel Trefaut Rodrigues<BR/>Instituto de Biociências<BR/>Universidade de São PauloAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17349935.post-1147734099184050822006-05-15T20:01:00.000-03:002006-05-15T20:01:00.000-03:00Em referência à reportagem "Cientistas ou Biopirat...Em referência à reportagem "Cientistas ou Biopiratas"?, discordo de que o crime cometido pelo pesquisador do Instituto Butantan não seja comparável àqueles cometidos por biopiratas. Em ambos os casos, desrespeita-se a lei conscientemente, acreditando-se que não haverá detecção pelos frágeis mecanismos de fiscalização. Outra semelhança é que os casos noticiados representam a ponta do iceberg de práticas disseminadas de desrespeito à lei. A maior parte dos pesquisadores no entanto, está a serviço de instituições públicas e oficiais de pesquisa. Teoricamente, os cientistas não visam ao lucro ou à lesão dos interesses nacionais. Não parece certo que, por julgarem inadequados os procedimentos burocráticos para a emissão de autorizações de coleta ou exportação de material biológico, os pesquisadores deixem de cumpri-los. Ninguém pode se considerar acima da lei. Esses mesmos pesquisadores submetem-se a procedimentos tão complexos quanto os exigidos pela legislação ambiental no levantamento de fundos para projetos de pesquisa. A grande verdade é que no planejamento de tais projetos, os pesquisadores simplesmente não levam em consideração as exigências legais para a realização de pesquisas ou para o transporte de material biológico. Quando são prejudicados por terem desrespeitado à lei, recorrem sempre ao discurso exemplificado na reportagem. Infelizmente, essa é uma atitude hipócrita. Após uma consulta ao site do IBAMA e um contato junto à Superintendência do respectivo estado para verificar as exigências de coleta/importação/exportação de material biológico, prazos de análise de processos e outros detalhes sugiro aos pesquisadores que comparem-nas às dos Estados Unidos, dono de uma biodiversidade mais modesta do que a nossa: http://www.fws.gov/permits/ltr/ltr.shtml Se os pesquisadores consideram-se lesados porque ao seguir os procedimentos do órgão ambiental o seu trabalho foi prejudicado, estão em condições de apresentar queixas e reclamar seus direitos. Contudo, se não seguem os procedimentos corretamente ou simplesmente ignoram-nos porque acreditam que isso possa prejudicá-los, estão sujeitos a prestar depoimento e responder criminalmente por seus atos. Não é verdade que só seja possível coletar espécies que não estejam ameaçadas. Eis o que diz a Portaria 332/90 (observe-se o art. 4o): Art. 3º - A licença somente poderá ser utilizada para a coleta de material zoológico, sendo vedada para as seguintes hipóteses: a) fins comerciais, esportivos ou quaisquer outros que não tenham objetivo didático-científicos, sob pena das cominações previstas no artigo 27 da Lei 5.197 de 03 de janeiro de 1967, modificada pela Lei nº 7.653 de 12 de fevereiro de 1988; b) nas Unidade de Conservação de Proteção Integral, Federais, Estaduais e Municipais, sem o prévio consentimento da autoridade competente; c) em qualquer estabelecimento ou área de domínio privado sem o consentimento expresso ou tácito do proprietário. d) coleta de animais que constem da Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Art. 4º - Para as hipóteses previstas nas letras b e d deste artigo, poderá ser expedida licença especial temporária devendo, neste último caso, constar expressamente as espécies e as quantidades autorizadas. Atenciosamente, Ivan Salzo Analista Ambiental do IBAMAAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17349935.post-1147203043231376662006-05-09T16:30:00.000-03:002006-05-09T16:30:00.000-03:00Gostei da notícia na forma. Gostei também do conte...Gostei da notícia na forma. Gostei também do conteúdo, mas ele revela um viés corporativo a favor dos "cientistas". Transmite a ideia de que os cientistas são um grupo homogéneo, que trabalha para o bem da humanidade. Concordo que a ciência sim, os cientistas, talvez sim talvez não. A legislação atual é ruim, mas têm de existir mecanismos de controle à atividade de todos os que usam a biodiversidade, incluindo cientistas. Faltam sugestões concretas sobre alterações à legislação, por parte dos cientistas que opinam no artigo. Sugestões de alteração da lei, e não a da sua liquidação, devem ser veiculadas publicamente, para que que não fiquem nos segredos de "corredores de poder". Por que não fazer uma carta aberta sugerindo alterações à lei? Existe algo desse tipo, uma vez que a lei tem já alguns anos? Criticar é fácil! E eu fosse um crítico da ciência, talvez a notícia me desse um bom pretexto para fazer uso da minha retórica. Como não sou...João Alexandrinohttps://www.blogger.com/profile/09107615690952752795noreply@blogger.com