Tecnologias convergentes e a construção do novo homem
Os genes vão ficar em segundo plano na palestra de terça-feira (01/04) que dá seqüência à programação cultural paralela à exposição Revolução Genômica, em cartaz no Pavilhão Armando de Arruda Pereira (a antiga sede do Prodam), no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo.
Às 17h, Esper Abrão Cavalheiro, 58 anos, professor titular de neurologia experimental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), fala sobre o tema “Tecnologias convergentes e a construção do novo homem”. A entrada para a palestra, que ocorre no auditório do pavilhão da mostra, é gratuita. Recomenda-se fazer reserva para a apresentação por meio do site (clique no item “Atividades Culturais” e escolha o evento desejado). A programação cultural da mostra está a cargo da revista Pesquisa FAPESP.
As chamadas tecnologias convergentes, um conceito formalmente forjado neste século 21, formam uma vasta área de interação da pesquisa em nanotecnologia, biotecnologia, tecnologia da informação e ciência cognitiva com potencial para alterar profundamente os mais variados aspectos da vida do ser humano no futuro próximo. Da junção de conhecimentos dessas disciplinas científicas, pode surgir um cenário que, em alguns casos, beira a ficção cientítica. Setores totalmente distintos, como a defesa militar, a saúde e o próprio limite físico do homem, poderão sofrer alterações radicais com a ascensão das tecnologias convergentes.
Ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e atual assessor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Cavalheiro no momento se dedica a fomentar o debate na sociedade brasileira sobre o impacto potencial das tecnologias convergentes. O neurocientista não quer que o país se mantenha à margem das discussões sobre a nova área.
3 comentários:
Apenas uma observação impertinente... O campo da sci-fi já foi ultrapassado de longa data... Os "esotéricos" que se cuidem... :)
Maria, a Revista Fapesp possui blogs?
joão carlos, há quem diga que a ficção científica está ultrapassada porque deixou a ficção para a realidade! no fim de semana pretendo pôr um resuminho das palestras que ando anunciando...
osame, a revista Pesquisa não tem blogues. tem o site www.revistapesquisa.fapesp.br, que é diferente da agência Fapesp.
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