13 junho 2008

Mudanças climáticas e genômica em museus - no parque

foto daqui

Este fim de semana promete ser interessante no parque paulistano do Ibirapuera.

No sábado (14 de junho), às 15h, o climatologista Carlos Nobre falará sobre a “Ciência do sistema terrestre e a sustentabilidade da vida no planeta”. Carlos Nobre foi diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e é um dos participantes brasileiros do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão internacional ligado à ONU que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2007 junto com o norte-americano Al Gore.
Ele tem propostas de sustentabilidade para a Amazônia que envolvem instalar pólos de desenvolvimento por lá. Não sei como isso funcionaria, e por isso mesmo espero que ele fale sobre isso - é polêmico, interessante e essencial.
Às 11h do domingo (15/06), o norte-americano Rob DeSalle, curador da versão original da mostra Revolução Genômica, fala sobre “A genômica no museu”. Ele é curador da seção de zoologia de invertebrados do Museu de História Natural de Nova York e co-diretor dos laboratórios de biologia molecular da entidade. Um de seus grandes temas de estudo é a evolução de moscas do gênero Drosophila, especialmente nas ilhas do Havaí, com o auxílio de ferramentas da biologia molecular. Se encaixa bem no seu jeitão de surfista moderno, pelo menos no que vejo por e-mail e no site do seu laboratório.

As duas palestras, gratuitas, ocorrem no auditório anexo ao Pavilhão Armando de Arruda Pereira, antiga sede da Prodam, no Parque do Ibirapuera (portão 10), em São Paulo, onde está em cartaz a exposição científica. A programação cultural da exposição Revolução Genômica está a cargo da revista Pesquisa FAPESP.

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