Encontros com a pesquisa: células-tronco
Desta vez será uma mesa-redonda: qual é o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil? Venha ver o que os pesquisadores Mayana Zatz, José Eduardo Krieger, Jorge Forbes e a vereadora Mara Gabrilli têm a dizer.
O uso das células-tronco embrionárias humanas vem sendo intensamente debatido. Uma das razões é o artigo 5º da Lei de Biossegurança, aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República em março de 2005, que autoriza as pesquisas com esse tipo de células-tronco. Em maio de 2005, o artigo 5º foi contestado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria Geral da República com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Agora, o destino das pesquisas brasileiras com células-tronco de embriões humanos será decidido pelos ministros do STF.
A geneticista Mayana Zatz, da Universidade de São Paulo, atua na genética de doenças neuromusculares e pesquisas com células-tronco. José Eduardo Krieger é médico e professor da Faculdade de Medicina da USP. Atua na área de pesquisas cardiovasculares com ênfase em aspectos moleculares e regeneração cardíaca. Jorge Forbes é psicanalista e dirige as pesquisas clínicas da psicanálise com a genética no Centro de Estudos do Genoma Humano da USP. A vereadora Mara Gabrilli é tetraplégica desde 1994 e criou a organização não-governamental Projeto Próximo Passo que reúne mais de 50 atletas com limitações. Foi a primeira titular da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo, criada em 2005, para administrar projetos que melhorem a vida de cegos, surdos, cadeirantes e outros deficientes da maior metrópole do país.
A série Encontros com a Pesquisa é uma promoção da revista Pesquisa Fapesp com a Livraria Cultura. O evento ocorre mensalmente com uma palestra aberta e gratuita, seguida de debate com o público.
14 de agosto, terça-feira, às 19h30
Auditório da nova Livraria Cultura, situada no Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2.073, São Paulo).
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5 comentários:
Em maio de 2005, o artigo 5º foi contestado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria Geral da República com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Agora, o destino das pesquisas brasileiras com células-tronco de embriões humanos será decidido pelos ministros do STF.
Bom... Os Congressistas que votaram a Lei e o Presidente que a sancionou foram eleitos por voto direto. Quem foi mesmo que elegeu o Procurador-Geral???...
Enquanto este rábula e seus sequazes levam a questão aos rábulas-mores (que não são eleitos e não respondem por suas iniqüidades, a não ser a seus pares), a sociedade fica a esperar que uma dúzia de basbaques "de notável saber jurídico" (e nenhum de biologia) se pronunciem sobre o que não entendem...
Já percebeu por que eu batizei meu Blog de "Chi vó, non pó"?...
pois é.
enquanto isso, o que a gente pode fazer é se informar para, se quiser, pôr a boca no trombone ou votar melhor da próxima vez.
Com certeza, Maria!...
Mas o grande problema não está sendo vencer as dificuldades das "bancadas isso ou aquilo" no Congresso, nem o Catolicisimo declarado do Presidente. Um aprovou, o outro sancionou.
Aí, um dos membros do MP (que não é eleito: é concursado), partindo de suas convicções pessoais e destituídas de fundamento (porque duvido que para o concurso para o MP exista prova de biologia) resolve "empacar" tudo por causa de um casuísmo.
O texto da Lei é bem claro: só se pode usar embriões que seriam descartados, por inúteis, e, mesmo assim, com o consentimento dos interessados. Onde será que esse "douto" Procurador está vendo "vida", a não ser em suas próprias convicções religiosas? Inconstitucional é esta ação: o Estado Brasileiro é, constitucionalmente, laico. Uma concicção religiosa de um Procurador não pode obstar uma decisão tomada pelos "representantes" eleitos e sancionada pelo Presidente eleito.
Quem esse idiota de Procurador acha que é?!... Quem ele acha que está representando, além de si próprio?!...
falou e disse, joão carlos.
Meu nome é Marcelo Bertazo de Moura tenho sindrome nefrótica, minha doença se chama GESF (glomerolo esclerose segmentar e focal). Essa doença leva há insuficiência renal cronica por causa da eliminaçâo de proteina na urina, meu organismo fabrica anti-corpos que agride o rin, o corpo entende que o rin não é meu, por isso o agride.
Existe alguma pesquisa nessa área?
Se existir me proponho a colaborar para pesquisa de célula tronco.
obrigado.
marcelobertazo@yahoo.com.br
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