Carros versus ônibus?
O João Carlos, do Chi vó, non pó, escreveu um texto rebatendo o que escrevi aí em baixo, sobre transportes urbanos. Escrevi longa resposta lá nos comentários. Quem tiver interesse em acompanhar o debate - e contribuir para ele! - passe lá.
10 comentários:
Maria, não seja injusta... O que eu reclamei foi da "satanização" do proprietário de um carro de passeio, como se ele fosse o único responsável pelo péssimo estado das coisas.
Afinal, além de ser um velho rabugento, eu sou do tempo que se ia de bonde...
desculpe se fui injusta. e sua velhice não chega pra justificar rabugice (fui olhar no seu perfil, porque hoje me liguei que você foi fuzileiro naval, e quis saber se você podia ter sido contemporâneo do meu pai - mas você é novo demais, e ele não ficou na carreira)!
eu sei que você sugeriu medidas drásticas como locais para se deixar o carro e circular no centro de outra forma. mas quando você fala em ter que ir ao centro de condução de massa, a impressão que passa é que você acha isso o fim da picada, indigno até. você entende que a rabugice passa essa idéia, mesmo que não seja o que você pensa?
e a impressão que eu quero deixar é que seria o máximo se o transporte público funcionasse a ponto da gente achar melhor mesmo deixar o carro em casa.
Concedo. Eu fui "provinciano" na minha abordagem, tomando como paradigma a qualidade atual do transporte público de massa nos grandes centros urbanos do Brasil (particularmente o Rio de Janeiro).
Mas a rabugice não é só fruto da idade: é fruto, também, de uma certa megalomania que me leva a achar: "as soluçõe são tão óbvias; por que não são postas em prática?
Lembra do que eu disse da Praça XV? Uma foto razoável pode ser encontrada em http://i73.photobucket.com/albums/i222/joaocarlos_photos/proj5a.jpg
gostei da foto.
o rio de janeiro tem tanta coisa legal, vai ser o máximo quando conseguirem organizá-lo.
e essa sua "megalomania" foi repetida por várias pessoas lá na conferência sobre ar limpo e transporte sustentável: temos o diagnóstico, temos a tecnologia, falta vontade política.
vou ficar de olho nessa Iniciativa para o Ar Limpo nas Cidades da América Latina, pra ver se eles vão conseguir avançar com a coisa e vencer a pouca vontade política.
Oi Maria! Você agora me deixou curioso: qual é o nome de seu pai?
filipe de macedo soares. ele tem 10 anos a mais que você, e não pôde seguir carreira nos fuzileiros porque é míope demais.
Realmente, eu não cheguei a conhecê-lo (mas, miopia por miopia, eu sou míope também - grau 4).
mas não tem um grau a partir do qual é considerado impeditivo para a carreira militar?
Depende... Existem diversas funções, mesmo em unidades de combate, que podem ser exercidas até por deficientes físicos.
Só para dar um exemplo: o ás da aviação de caça britânico, na 2ª Guerra Mundial, Douglas Bader, usava duas pernas mecânicas... E nas memórias de dois grandes ases da aviação de caça (ambos do eixo), Adolf Galland e Saburo Sakai, você descobre que ambos usaram o mesmo estratagema: pediram a colegas que copiassem os quadros do consultório médico e decoraram as letras (ambos ficaram quase cegos de uma vista, por ferimentos em combate).
Mas - no "Império da Mediocridade" - é mais fácil dar uma "baixa por incapacidade definitiva".
Quer saber?... Melhor para seu pai!
é, eu acho que você tem razão.
foi o anjo da guarda dele que decidiu.
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