22 julho 2006

Rio Solimões sem óleo


A última edição da Ciência e Cultura traz um dossiê sobre a Amazônia. Eu tive a oportunidade de aprender sobre o projeto Piatam. É uma iniciativa da Petrobras, que em associação com a Universidade Federal do Amazonas realiza levantamentos ecológicos ao longo do rio Solimões, num trecho com trânsito de embarcações transportadoras de óleo. O resultado é um mapeamento ambiental que que está sendo utilizado para mais do que traçar estratégias de resposta a possíveis derramamentos.
O mapa acima mostra comunidades ribeirinhas com as quais o Piatam está desenvolvendo projetos diversos.
Leia mais na reportagem.

4 comentários:

João Carlos disse...

O resultado é um mapeamento ambiental que que está sendo utilizado para mais do que traçar estratégias de resposta a possíveis derramamentos.(grifei)

Sem desmerecimento algum, não seria preferível traçar estratégias de prevenção de danos contra esses inevitávies derramamentos?

Maria Guimarães disse...

joão carlos, concordo com você que tais medidas são necessárias.
mas eu suponho que elas sejam tomadas, por outros órgãos ou setores da petrobras - afinal, o petróleo é explorado na região desde 1988 (ver aqui) e nunca houve derramamento.
o papel do piatam é outro, a meu ver não menos importante: criar as bases para uma reação, caso um acidente venha a ocorrer.
para que não haja possibilidade de acidente, só não explorando petróleo nenhum. o que seria ótimo, quem sabe daqui a alguns séculos...
o que você acha?

João Carlos disse...

Realmente, considerando-se o número de acidentes na Baía de Guanabara e na da Ilha Grande, o pessoal da Petrobrás da Amazônia tem um registro invejável.

Mas você percebeu bem onde eu queria chegar: é uma questão de "quando", não de "se".

Os manguezais da Baía de Guanabara foram extremamente prejudicados pelos inúmeros vazamentos. Eu só fico imaginando o desastre que seria em uma mata de Igapó...

Que seja de seu conhecimento, já foi realizada alguma simulação mais realística?

Maria Guimarães disse...

joão carlos,
não sei sei você leu a matéria na ciência e cultura - lá eu explico que o que eles fazem é mapear em detalhe as áreas que poderiam (ou poderão) ser afetadas.
assim, se (ou quando) acontecer um derramamento, eles (1) sabem pra onde correr primeiro (áreas mais sensíveis) e (2) têm um estado inicial para o qual voltar (avaliação que não se tem para a baía da guanabara).